Resumo

Título do Artigo

PERCURSO EVOLUCIONÁRIO DE DIFUSÃO DE MELHORES PRÁTICAS: CICLO DE SUSTENTABILIDADE
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Palavras Chave

Sustentabilidade
Mapa de Performance
Certificação

Área

Gestão Socioambiental

Tema

Gestão Ambiental

Autores

Nome
1 - Geraldo Magela Jardim Barra
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI (UFSJ) - Departamento de Administração e Ciências Contábeis (DECAC)
2 - Caroline Miriã Fontes Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI (UFSJ) - Departamento de Ciências Contábeis e Administrativa
3 - Sálvio de Macedo Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI (UFSJ) - DECAC

Reumo

Em estudo sobre maturidade em gestão de processos, Barra e Ladeira (2017) verificaram que as organizações no percurso evolucionário de difusão de melhores práticas atingem níveis elevados de amadurecimento de processos quando o processo de institucionalização é estabelecido. A certificação de processos condiciona a organização a percorrer percursos evolucionários de difusão de melhores práticas com ganhos de performance, uma vez que a certificação é instrumento de difusão e institucionalização das melhores práticas de produção.
Questiona-se se as organizações certificadas ambientalmente apresentam maior amadurecimento e por conseguinte performance superior? Pretende-se construir um modelo de maturidade baseado em Sistemas de Gestão Ambiental com vista a analisar o percurso evolucionário de difusão de melhores práticas em sustentabilidade. Trata-se de um trabalho com fins de pesquisa aplicada e de utilização na prática da gestão das organizações.
O texto seminal “The population ecology of organizations” de Hannan e Freeman (2005) apresentou ao campo dos estudos organizacionais a teoria da Ecologia Populacional visando a compressão do processo de evolução das organizações, apresentando a questão: por que existem tantos tipos de organizações? Desde então, estudos baseados nesta teoria foram realizados em vários campos do conhecimento, como: social (Haugh, Robson, Hagedoorn, 2021); construção (Boztoprak Et Al, 2020); saúde (Vest, J. R.; Menachemi, 2019), entre outros.
O Mapa de Performance avança em relação a concepção gerencial com viés apenas financeiro pois incorpora elementos não-financeiros na análise do desempenho da organização relacionados ao posicionamento estratégico com relação a sustentabilidade. Portanto, a conjunção dos indicadores financeiros e não-financeiros trazem um diferencial na posição competitiva da organização no seu nicho populacional. O Mapa permite estabelecer a priorização de quais indicadores devem ser tratados, considerando os pontos críticos necessários para o percurso evolucionário de difusão de melhores práticas.
O modelo de maturidade proposto permite a elaboração de estratégias de melhorias de processos do Sistema de Gestão Ambiental, havendo a possibilidade de verificar pontos de melhoria de forma integrada. O modelo de maturidade proposto é uma ferramenta de gestão ambiental de formato diferenciado para a gestão ambiental pelo fato de medir conjuntamente as dimensões de processos e de performance e ainda correlacioná-las no intuito de estabelecer as relações entre sustentabilidade versus desempenho financeiro/ não financeiro.
Barra, G. M. J.; Ladeira, M. Modelo de maturidade para processos de certificação no sistema agroindustrial do café. Revista de Gestão – USP, v.4, Issue 2, p. 134-148, 2017. Peixe, B.C.S, Trierweiller, A.C, Bornia, A.C., Tezza, R., & Campos, L. M. S. Fatores Relacionados com a Maturidade do Sistema de Gestão Ambiental de Empresas Industriais Brasileiras. Revista de Administração de Empresas, 59(1), 29-42. 2019. Hannan, M. T.; Freeman, J. Ecologia das populações organizacionais. RAE - Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 3, jul/set,2005.